DESAFIO DA FLORESTA

Além do Pará e Maranhão, o Amazonas já conta com uma estrutura para vendas e suporte aos clientes e o amarelo New Holland volta a colorir as diversas paisagens do maior estado brasileiro.

No segundo semestre, uma nova casa em Manaus será inaugurada, fincando em definitivo a bandeira da Bamaq em seus novos estados de atuação. Confiante na nova fase da New Holland no mais extenso Estado do Brasil – maior que a França, Espanha e Itália somadas – a ML Soares investiu em duas novas pás-carregadeiras 12C para suas atividades de exploração de seixo e areia. Ao lado da W130, são elas que carregam e descarregam grandes balsas que trazem para o depósito de Itacoatiara, cidade a 175 quilômetros de Manaus,
todo o material retirado de jazidas a centenas de quilômetros dali, quase na divisa com o Mato Grosso. Apesar da longa distância percorrida pelo leito do Rio Amazonas, esta é a única solução para se abastecer com pedras e areia o setor construção civil local. “Fica um pouco caro trazer, mas é a única solução. Por aqui não tem reserva e as que existem não nos é permitido explorar”, explica Manoel

Leite, proprietário  da empresa, que carrega todo o material em balsas próprias, cada uma com capacidade para 1000 toneladas.
É uma viagem de 15 dias para ir e voltar e os 20 mil metros cúbicos anuais de seixo e areia são distribuído para os municípios da região.

Linhão gera negócios

Empresário tradicional do ramo de combustíveis e na pecuária, Manoel apostou no segmento da construção motivado pela implantação do Linhão Tucuruí Manaus, em 2010. Ele atendeu por dois anos  e meio essa obra orçada em mais de R$ 3 bilhões, o
que impulsionou o seu negócio. “Foi um divisor de águas para nós”, diz. A linha de transmissão permitiu a integração dos
estados do Amazonas, Amapá e do oeste do Pará ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com aproximadamente 1.800 quilômetros de extensão total em tensões de 500 e 230 kV, ela passa por trechos de florestas e atravessa o Rio Amazonas. Por se tratar de uma obra complexa e realizada predominantemente na floresta amazônica, todo o projeto foi compatibilizado com rígidas orientações ambientais.

 

 Com o final das obras do Linhão, o empresário aposta agora na construção civil e no desenvolvimento da piscicultura, que deve impulsionar a abertura de pequenos e grandes viveiros. Amazonense de Manicoré, Manoel acredita que o Estado precisa se voltar mais para o setor primário, principalmente a exploração de peixes, confiando no sucesso dos seus famosos surubim, tambaqui, pirarucu e tucunaré. “Temos um potencial enorme e creio que esse segmento será um trunfo para nós”. Ele se refere sobretudo à exploração familiar impulsionada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com o chamado Plano Safra da Pesca, mais de R$ 4,1 bilhões serão investidos, até 2014, em programas que facilitem o acesso ao crédito para os trabalhadores da atividade e que ajudem a melhorar as condições de armazenagem e a comercialização do pescado. Ao lado de suas pás-carregadeiras, ele pretende incluir uma nova escavadeira nessas frentes de trabalho para os agricultores. E já sabe qual marca pretende optar. “A Bamaq vem sendo excelente por aqui. A primeira máquina que compramos foi em Belém, com um antigo representante. Mas hoje as pessoas nos procuram e querem nos atender. Está muito melhor e a tendência é seguirmos com a  New Holland”, afirma.

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