MOVIDOS PELA SOJA

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Rio Verde, maior produtor de grãos de Goiás, é uma daquelas prósperas cidades do interior do Brasil que investem e tratam o agronegócio com seriedade. Para ampliar a infraestrutura que sustenta a atividade, os produtores contam com os serviços da Lee, a principal empresa local de terraplenagem e locação

Por toda a paisagem de Rio Verde se avistam grandes armazéns, que estocam parte da produção agrícola do município, hoje algo em torno de 1,2 milhões de toneladas anuais das mais variadas culturas, entre soja, arroz, algodão, milho, feijão e girassol. Segundo dados da prefeitura local, Rio Verde é responsável por 1,2% da produção nacional de grãos e sua área plantada ultrapassa a 370 mil hectares.A cidade é também o principal centro difusor de novas tecnologias no Estado, nesse último aspecto principalmente pela atuação

da Comigo, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano. Focada no beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agrícolas, a Comigo foi fundada em 1975. No início, reunia um grupo de cinquenta produtores rurais e seu objetivo era atender a demanda por armazenagem de arroz, milho e fornecer insumos básicos. Hoje, ela conta com 4.500 cooperados, 1.600 funcionários e está enquadrada entre as seis principais cooperativa do país, sendo a primeira do Centro-Oeste. Em Rio Verde, estão sua sede administrativa, o Centro Tecnológico Comigo (CTC), lojas agropecuárias, fazendas florestais para fins energéticos e um complexo industrial com enormes armazéns.Na constante ampliação de suas estruturas, a Comigo sempre dispõe dos serviços da Lee Terraplenagem e Transportes, que cuida da preparação de novos armazéns, abre ruas, constrói barragens de decantação e realiza o que for necessário em movimentação de material. “A Comigo é um cliente muito especial. Temos uma longa história de parceria e se precisar paramos tudo aqui para atendê- los”, explica Eli Américo de Paula, proprietário da empresa. Eli é o Lee, apelido que veio da juventude, quando seus amigos de motocross resolveram chamá-lo assim. Até hoje ele possui um grande loja de motocicletas na cidade e pratica o esporte, pelo qual inclusive disputou competições brasileiras e goianas. De motocicletas a máquinas Aconselhado pelo irmão, Lee resolver apostar em outras máquinas que não motocicletas e em 1999 comprou sua primeira retroescavadeira, usada, que enviou para construção de vários núcleos de engorda de aves da Perdigão. Muito dedicado ao negócio, ampliou os clientes e a frota, que ele não revela o tamanho. “Mas temos um tantinho bom”, desconversa. Contudo, em se tratando de New Holland, quase todas as linhas estão em seu portfólio, entre escavadeiras,

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motoniveladoras, pás-carregadeiras, minicarregadeiras e retroescavadeiras. “Retro, por exemplo, só entra New Holland aqui. É a máquina que dá produção, é muito rápida. E quando eu preciso negociar não tenho dificuldade em revender”, afirma. Algumas delas, inclusive os novos modelos B90B, estão justamente na Comigo, construindo a base de um novo armazém. Segundo Lee, a terraplenagem de mais de 20 armazéns foi concluída durante todos os anos de parceria com a cooperativa, em Rio Verde e outras cidades de atuação, como Santa Helena, Jataí, Acreúna, Serranópolis, Montividiu, Indiara, Jandaia, Paraúna, Montes Claros de Goiás, Iporá e Caiapônia. “E quando eles precisam, nós fazemos no tempo mais rápido possível, pois eles têm pressa em estocar”. Além da estreita parceria para a Comigo, a Lee realiza serviços similares para multinacionais do agronegócio que atuam na região, como Cargill e Louis Dreyfus. E realiza várias outras empreitadas, principalmente aberturas de estradas e construção de barragens em áreas rurais e urbanas.

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