10/12/2015 – Ideias para uma iluminação mais eficiente na obra – parte 1

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A OHSA recomenda internacionalmente uma iluminação de área de trabalho em obras de no mínimo 3 “foot-candle” para áreas externas e até 5 para áreas subterrâneas.

Um “foot-candle”, é a medida da intensidade da luz produzida por uma vela à distância de um pé (1 foot = 30,5cm) – sob condições muito específicas. O foot-candle é a unidade de medida de intensidade de luz mais usada nos Estados Unidos. Os países que usam o sistema métrico, utilizam o lux como unidade básica. 1 foot-candle é equivalente a 10 lux.

Na prática, uma obra bem iluminada permite trabalhar mais rápido e evita acidentes que podem custar caro para os responsáveis. E uma torre de iluminação é solução mais racional, até mesmo porque pode atender simultaneamente pequenas demandas de geração de energia no local.

Tão importante quanto a própria torre, entretanto, são as lâmpadas que ela utiliza. Os principais tipos de lâmpadas utilizadas em torres de iluminação são:

– Vapor de sódio: de alta luminância, mas pouco aplicadas por causa de seu alto custo.

– Vapor de mercúrio: pouco aplicadas por causa da baixa luminância, que rapidamente cai ao longo do tempo (depreciação).

– LED (Light Emitting Diode): sem dúvida o futuro da iluminação, mas ainda com alto custo para implementação neste tipo de uso.

– Halógenas (sobre as quais falaremos em outro tópico)

– Haleto Metálico (Metal Halide):

No Brasil, este último é o tipo de lâmpada que proporciona melhor relação custo/benefício. Com uma excelente capacidade de iluminação, oferecem 110.000 lumens com um tempo de vida útil de 10.000 horas e uma luz branca, com pouca distorção de cores. Somente as lâmpadas de vapor de sódio atingem uma luminância maior, porém seu custo de aquisição é muito mais alto em relação à capacidade extra de iluminação.

As lâmpadas de haleto metálico pertencem à família “High Intensity Discharge (HID)”, a mesma das de vapor de mercúrio, amplamente utilizadas em iluminação pública, com a diferença que utilizam haletos metálicos aditivados dentro do tubo de descarga juntamente com mercúrio e argônio. Estes aditivos geram maior iluminação por watt com um melhor índice de cor.

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No próximo post, continuaremos abordando este assunto e comparando o custo total de operação destas lâmpadas versus opções não originais que o mercado oferece.

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