Escavadeiras Hidráulicas New Holland operam em atividades de extração mineral

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Na construção civil, indústria, no agronegócio e na mineração, entre outras atividades, a escavadeira hidráulica está ganhando cada vez mais espaço em diversos segmentos no Brasil. O equipamento de multiuso tema força e agilidade necessária para retirar toda a riqueza escondida na terra, tanto em mineradoras como pedreiras.

Todo cuidado é pouco, já que para retirar materiais preciosos escondidos é necessário operações que contenham alta precisão nas técnicas e nos resultados.

Há 32 anos, Jonas Gimenez assistiu uma reportagem na televisão mostrando uma nova corrida ao ouro em Poconé (MT), cerca de mil quilômetros de Ourinhos (SP), onde morava e atuava na extração de areia. Montou uma pequena mineradora com o irmão mais velho, dos nove da família. “Não tínhamos know how, levou muito tempo para entender o que é uma jazida, como se faz para encontrar o ouro”, lembra. No entanto, persistiu em trabalhar com técnicas avançadas para a época, com equipamentos, informações sobre a geologia local e “instinto” de que iria encontrar o metal. Foi o que aconteceu. A Mineradora Cangas II rendeu trabalho para a família inteira, e hoje possui quatro mil hectares em terras que podem conter novas jazidas. “Somos garimpeiros em estágio mais avançado. Nada é feito manualmente”, conta o empresário. “As dificuldades vão surgindo nesse caminho e as máquinas vão se aperfeiçoando”, comenta Jonas, que hoje conta com quatro escavadeiras E485B New Holland em sua frota, que remove entre 250 e 300 caminhões de terra por dia e descem até 100 metros de profundidade.

Por ser um potencial tão grande em mármore a região de Espírito Santo, ano passado, quatro mineradoras fizeram um consórcio que deu origem à Indústria de Mármores Italva (Imil), que tem o intuito de explorar e encontrar esse que é considerado ouro em Espírito Santo. Quem comanda a extração da Imil é o engenheiro Cláudio Carneiro, com duas escavadeiras E385C Mass Excavator, duas escavadeiras E245C e duas E385B, além de sete carregadeiras W-190, uma FW200 e três FR180. “A New Holland tem sido uma solução importante, considerando o custo competitivo e a performance dos equipamentos, bem como a assistência técnica”, explica. Por isso, novos equipamentos serão adquiridos à medida que os negócios forem expandidos, garante. “As escavadeiras da New Holland Construction estão entre as melhores para a função, e foram escolhidas para a operação porque têm o melhor custo/ benefício”, afirma Carneiro. Outro implemento muito utilizado nesse tipo de mineração é o rompedor, hidráulico, que picota o composto que sobra da rocha – pó usado para fazer diversos outros produtos, de sabão a adubo para aplicações agrícolas. Rogério Lemos, chefe administrativo da empresa, ressalta a versatilidade da máquina, que permite o engate rápido e o uso imediato dos implementos, isto é, gera economia, pois uma mesma escavadeira pode cumprir diversas funções no mesmo dia.

“É possível remover a cobertura e fazer a extração do mineral com uma escavadeira hidráulica. A produção é mais rápida se a máquina é mais ágil”, explica. Para ele, também, o diferencial da linha está no sistema hidráulico mais potente. “Se fôssemos tirar bloco como era antigamente, nem teria funcionário para isso. Usava-se guincho, cabo de aço, explosivos, muito mais do que se usa agora. O bloco de mármore trincava, o que acabava gerando prejuízo. Hoje a tendência é de que os equipamentos fiquem cada vez maiores em tamanho e volume”, explica Carneiro. Um mesmo bloco de mármore pode ter diversas variações. O nome varia de acordo com o local e com o nome dado pela empresa que o extrai. O material retirado daquela região é conhecido como mármore Cachoeira. Quanto mais branco, mais valorizado. Até poucos anos atrás o preferido nas construções brasileiras era o que vinha importado da Itália ou da Grécia. “Pedra é igual à roupa, a moda é cíclica”, afirma Carneiro. “Estamos fazendo um grande investimento em máquinas, em caminhões, ampliando as licenças ambientais, os estudos, levantamentos geológicos, sondagens, para crescer aproveitando esse momento do mercado”. A Imil possui 52 hectares de terra para explorar, nos quais atualmente há seis frentes de trabalho. O tanto que ainda falta investir, afirma, “a rocha e o mercado é que vão dizer”. Estima-se, para o segmento de mármores e rochas ornamentais, um crescimento médio de 30% nas exportações nos próximos três anos.

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