Obras para Copa e Olimpíadas no Rio causam "acessos de raiva".

O site do jornal americano The New York Times trouxe uma reportagem, na última sexta-feira (28), sobre o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que, segundo a publicação, coleciona “acessos de raiva”. O foco do texto, porém, são os feitos de Paes como prefeito da cidade que vai receber jogos da Copa do Mundo este ano e as Olimpíadas de 2016. A reportagem cita três episódios marcantes do prefeito para ilustrar o “acúmulo de estresse” em que Paes vive: quando ele atirou um grampeador em um assessor; quando arremessou um cinzeiro em outro; quando repreendeu uma vereadora carioca e a chamou de vagabunda; e quando deu um soco na cara de um músico em um restaurante japonês. Para todos os casos, Paes se desculpou. Como razões, o texto aponta o ônus do Rio ter que organizar a Copa do Mundo e as Olimpíadas praticamente ao mesmo tempo. Também ressalta que Paes é o responsável pela reconstrução de áreas abandonadas da cidade, como a zona portuária – “um bairro em ruínas, com prédios decadentes, que lembra Havana”. Em um evento recente no Rio de Janeiro, para discutir os protestos de rua do segundo semestre de 2014, o prefeito afirmou: “Nunca na sua vida tente organizar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Isso vai tornar a sua vida impossível”. – Eu não quero ser tachado como um masoquista, mas não posso ficar calado e aceitar essa maldição. Esse processo (manifestações) reflete a democratização, o desenvolvimento dos cidadãos brasileiros. (…) Eu não acho que os protestos tenham cessado. O texto do The New York Times relembra a trajetória política não só de Paes, mas também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. A reportagem também destaca o combate à violência nas favelas do Rio de Janeiro, bem como as obras de infraestrutura conduzidas pelo governo municipal. O principal exemplo é a “Transcarioca”, uma via que vai ligar o aeroporto internacional do Galeão à Barra da Tijuca – “uma extensa zona de prédios residenciais, favelas e condomínios particulares. A ideia de Paes é que o empreendimento fique pronto até 2016, quando serão realizadas as Olimpíadas e quando termina seu segundo mandato.
Fonte: MIDIANEWS

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