Seis aeroportos de Minas serão reformados

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Seis aeroportos em Minas estão na lista dos 50 terminais do país que fazem parte do primeiro lote de licitações para reforma dentro do
Plano de Aviação Regional. Pelo cronograma, as melhorias dos aeroportos de Caxambu, Ituiutaba, Jaíba, Pirapora, Ponte Nova e Teófilo Otoni devem começar a ser licitadas a partir da segunda quinzena de novembro, com início das obras previsto para fevereiro de 2014.
Não há uma estimativa de quanto será investido no lote inicial. Mas sabe-se que, no total, a Região Sudeste deve receber R$ 1,6 bilhão em investimentos, divididos por 65 terminais, inclusive os 33 mineiros e os primeiros seis selecionados do Estado. Prefeituras comemoram e esperam que os aportes façam decolar as economias locais.
Rotas viáveis
O pacote completo para incentivar o tráfego aéreo no interior do país, com a modernização de terminais em cidades com rotas
comerciais viáveis, envolve 270 aeroportos e investimentos de R$ 7,3 bilhões. Para elaborar a lista da fase inicial, o governo usou como principal critério a existência de pistas asfaltadas.
É o caso, por exemplo, de Caxumbu, no Sul de Minas. “Temos uma das maiores pistas da região, mas faltam a logística e a casa de embarque”, diz o prefeito Ojandir Ubirajara Belini.
Segundo ele, a implantação do aeroporto com rotas comerciais seria uma espécie de “salvação” para a cidade, vizinha a outros destinos turísticos como Cambuquira, Lambari, São Lourenço, Aiuruoca e São Tomé das Letras.
“Estamos a mais de 400 km de BH e pouco menos do Rio e São Paulo. O aeroporto vai incrementar a receita do município que depende, quase 100%, do turismo”, ressalta.
Em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, o aeroporto já conta com pista de asfalto de 1.190 metros de cumprimento por 23 metros de largura. “Temos que aumentar 3,5 metros para cada lado da pista, para que possamos receber aeronaves com capacidade superior a 30 lugares. Somos uma cidade com 145 mil habitantes em um polo 1,3 milhão de pessoas no Nordeste mineiro e precisamos de ligação aérea para fazer crescer a economia local”, afirma o secretário municipal de Governo, Clélio Gosling.
Exportação 
Um aeroporto com aviação comercial também é sonho de consumo para Jaíba. Sede do maior projeto de irrigação da América Latina, a cidade tem que usar as estradas para escoar a enorme produção de frutas, especialmente banana e limão.
“Alguns produtos seguem de caminhão até o Nordeste, onde pegam o avião para o exterior. Com um bom terminal aqui, poderíamos até transportar cargas, melhorar a produtividade, gerar renda e emprego”, acredita o secretário de Administração, Welington Pádua.
O aeroporto do município fica na zona rural e só está apto a receber jatos particulares.
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